quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Tim Maia, meu amigo


Hoje o post é sobre o síndico, Tim Maia, que deve estar causando estresse lá no céu com suas loucuras.

Tudo começou quando Edu, meu pai da bôemia, me pediu para fazer uma matéria sobre o novo livro do Nelson Motta, o Vale Tudo.
Já não gostei muito da idéia.

Não sei se já comentei por aqui, mas não sou fã de best-sellers. E esse livro está entre os mais vendidos. No metrô não se lê outra coisa. Virou moda, o que me irrita.

Sei que parece preconceito. E é!
Só rompi essa barreira uma vez. Tive que fazer muito esforço e só comprei o livro porque tinham boas indicações e estava em promoção.

Resultado: quebrei minha cara.
"Quando Nietzsche chorou", que ainda continua na lista dos mais vendidos, é um livro muito legal.

Bem, fiz a matéria e logo descobri coisas fantásticas do Tim.
Uma delas não posso deixar de contar.

Quando o filho de Tim nasceu, o guru espiritual deu três opção de nomes: Robson, Telmo e Adelmo. O músico logo descartou Robson, mas ficou em dúvida entre os dois outros nomes. Qual a solução? Registrou o filho comom Adelmo, mas só chamava a criança de Telmo. Coisa de louco!
Tudo bem, até que a professora do colégio chamou os pais na escola e pediu um teste de audição. Desconfiava que o garoto era surdo porque chamava pelo nome e ele não atendia.

Assim era Tim Maia, louco e gênio. Suas músicas samba-soul fazem sucesso até hoje e sua biografia segue o mesmo caminho.
No final do dia resolvi dar minha cara à tapa novamente. Comprei o livro, porque, afinal vale tudo. Vale até ler um best-seller.

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