quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Então é natal!

Música de fundo: Jingle Bells

Final de ano chegando e o clima de Natal está presente nas ruas.

Todos saem de casa, o trânsito fica infernal, os shoppings lotados (principalmente o do lado da minha casa), crianças chorando no colo do papai noel, supermercado, nem pensar, aquelas musiquinhas chatas pra caraca, cheiro de bacalhau por todos os lados, e, pra variar, uma chuva dos infernos que se intercala com um calor do cão.

Meus 5,2 leitores devem estar pensando que eu odeio esta época do ano. Mas estão enganados, eu adoro! Sou povão mesmo e gosto de me misturar. Mas todo ano me irrito com a mesma coisa: o pisca-pisca!

Domingo passado foi dia de decorar a varanda da minha casa de Friburgo com essas lâmpadas lindas. Na boa, isso merece entrar para aquela famosa lista do "quem inventou?", que sempre faço no meu blog.

Meus amigos,
que porre é instalar essa porcaria de pisca-pisca. É um emaranhado de fio que ninguém consegue desembolar. Fora isso, as lâmpadas quebram por qualquer coisa e, com isso, uma parte delas ficam sem funcionar. Depois elas resolvem queimar. Meu pai tadinho, levou um choque daqueles tentanto recuperar um pisca-pisca queimado. Saiu correndo e gritanto e ainda ficou com a mão roxa do choque. Foi a única cena engraçada dessa aventura.

Na boa, quando minha mãe veio com esse papo senti que as coisas não dariam certo. Pra ela é fácil. Difícil é para os homens da casa (meu pai e eu, no caso) que ficamos com escada pra lá, fita isolante pra cá, bartante acolá, enrola aqui, até que fez-se a luz. Lindo!!

Lindo, mas dá um trabalhooo ...
Quem deve ter inventado isso é quem trabalha nessas companhias de eletricidade, porque fora o trabalho, gasta luz pra caramba.

Resultado da maratona: na segunda estava todo doído. Parecia aqueles dias que musculação que você não está acostumado. Então, acho que é a idade chegando. E está mesmo, meu aniversário é sábado. Depois disso, QUE VENHA O NATAL!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Engov's depois ... voltei

Salve, salve malandragem.
Depois de uns dias de recesso e ressaca estou na ativa.
Estou tendo um problema sério.
Toda vez que bebo fico de ressaca. Não sei porque. Antigamente não era assim. Talvez estaja ficando velho. Ou talvez esteja bebendo mais. Quem explica?

Mas o motivo deste texto é o Engov.
No último post, minha amiga Renatinha comentou que deveria tomar um comprimido e voltar a escrever. Logo me veio a cabeça o método anti-ressaca do Engov.

Segundo a bula, para o Santo comprimido funcionar, o bom bebum deve tomar um comprimido antes de beber e outro no final da bebedeira.
Tudo certo? Claro que não!!!

Qual é o bêbado que lembra de tomar um remédio depois que já torto e querendo entornar mais.
Só lembramos da dose do Engov depois no dia seguinte, quando vem a ressaca.

Um certo dia, ainda nas choppadas da faculdade me propus a tomar o Engov de depois de qualquer forma. Resultado: overdose de Engov. Já explico.
Comprei um cartelinha que vem com quatro. (Um absurdo! Se a dose é 2, por que só vendem com 4). Bem, antes de começar a choppada tomei um junto com a cerveja pra abrir o apetite.

Lá foram 3 horas de choppada e já torto. Pensei: "Vou ficar muito ruim hoje, melhor tomar outro Engov para garantir". Lá se foi o segundo.

Quando a choppada acabou, fomos para o bar em frente à Puc. Lá pensei: "vou terminar por aqui". Então era a hora de tomar o Engov depois. Tomei com um copo de cerveja para fechar a noite. Mas para o meu azar resolvemos esticar até o depósito de cerveja, mais abaixo. E lá ficamos por mais horas. Merda! O Engov depois tinha virado o Engov do meio.

Bem, saindo do depósito ainda sobrava resistente em meu bolso o último e salvador comprimido. Enfiei goela abaixo e vamos.
Vamos? Que nada ... meus amigos me arrastaram para o Baixo Gávea. E mais um Engov jogado fora, quer dizer, jogado dentro.

Se os comprimidos fizeram efeito ou não, não me lembro. Mas acho que me deram onda porque cheguei em casa tortinho.
No dia seguinte: a ressaca como sempre!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Divirta-se sem moderação

Sem comentários e sem condições de postar.
Só preciso dizer uma coisa: preciso parar de acreditar nas minhas mentiras.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Andanças


Era para ser uma terça como outra qualquer ... ledo engano!

Tudo começou quando um narigudo propôs ao cabeçudo e ao barrigudo um show de samba 'di grátis', no Centro Cultural Carioca (CCC). E não sei porque, mas não foi difícil convecê-los.
Com uma condição: voltar cedo e não encher a cara, pois no dia seguinte teriam um festão! Só pra curtir o show, afinal o grupo era muito bom
Como falei no último post, existem pessoas que acreditam em suas próprias mentiras. Pior é quando isso acontece coletivamente. Aí o grupo está perdido ou bêbado, depende do grupo que estamos tratando. Neste caso, pode ter certeza: sempre terminam bêbados! (também não sei porque)

Bem, foi a partir daí que começou a peregrinação.
Os três (nariz, cabeça e barriga) rumaram do trabalho para o show debaixo de chuva. O espetáculo devia valer mesmo a pena (e vale ... era a gravação do CD do "Sururu na roda", quem não conhece o grupo vale a pena ouvir o trabalho).
Da Cinelândia à Praça Tiradentes foi rápido, tão rápido que o trio chegou antes do CCC abrir as portas. O jeito? Adivinhem ... parar em um bar próximo e abrir a noite.
Resultado: seis garrafas.

Enfim, foram ao show. Samba, calor, boa companhia e ... cerveja gelada. Não iam beber, mas quem estava no palco dando uma canja era o Zeca Pagodinho. E olhar pra cara daquele malandro já dá vontade de beber! Ainda mais se ele errar a própria música quatro vezes e nos intervalos ficar bebendo na sua frente. Aí só cerva mesmo para agüentar.
Resultado: dezesseis latinhas.

Os três patetas encontram um compositor e trocaram altas idéias sobre música, dinheiro, famosos e bebedeiras. Era o compositor da música "Mulheres", imortalizada por Martinho da Vila e que dá dinheiro ao maluco até hoje.

Mas a noite deles não iria acabar por aí.
Segundo o nariz, sambista que é sambista, boêmio que é boêmio, termina a noite no Capela, na Lapa. Reduto de jornalistas e intelectuais bebâdos no fim da noitada que enchem o saco do garçom mais gente fina do mundo, o Cícero.

Então, sem noção de tempo e espaço partiram da Praça Tiradentes para Lapa andando, porque na lógica deste mini corpo humano em grande proprorções, qualquer dois reais é uma cerveja.

Lá voltaram a encontrar metade das pessoas que estavam no show. É nariz tinha razão, lá é o reduto dos guerreiros. Depois de muita conversa com um gordo que defendia que maconha não é droga, resolveram partir, pois o dinheiro começava entrar em extinção.

Resultado: só três chopps pra cada um.

Antes dos próximos passos, um importante pit-stop no fast-food mais famoso e barato da Lapa: a kombi da tia. Os preços atraem. Cachorro-quente R$1 e X-tudo R$2. Mas o banheiro no dia seguinte ...

Depois de alimentados qual seria o destino? Casa é claro, mas antes ... uma caminhada até a Praça XV.
É Praça XV você não leu errado. E de madrugada.

Tinham que levar o nariz até as barcas, afinal ele morava em niterói e malandro que é malandro não deixa ninguém na mão.

Entre bêbados, mendigos, bolas de aniversário e a cinelândia vazia (que parece Paris, rs) andava o microcorpo embreagado.

Nariz abandona o trio no meio do caminho pois descola um ônibus e deixa barriga e cabeça na pista com quatro reais. Solução ir até ao destino final e tentar um ônibus. No mergulhão da Praça XV nenhuma alma passava para acompanhar os dois. Nem os ratos e baratas deram as caras. Depois de um tempo surge um ônibus salvador e nem pensaram duas vezes. Pularam dentro. Não podiam pegar outro, nem soltar para mijar. Era só ir em frente.

A cabeça saiu antes, mas longe de casa, e seguiu seu caminho em zigue-zague. Barriga continuou o caminho e chegou ao lar doce lar. Enquanto isso, nariz esperava por outro ônibus em niterói. O corpo se desmembrou e em conjunto só restou a ressaca do dia seguinte, que seria curada com outro porre.

Depois dessa andança pergunto: quem disse que beber engorda?


É devagar, é devagar, devagarzinho


É meus nobres ...
muitas coisas ao mesmo tempo e tá difícil postar as cenas dos próximos capítulos.
Pra adiantar, a novela fez tanto sucesso que temos capítulos extras. rs
Hoje num sou ninguém ... num há quase alma nesse corpo, mas prometo que coloco as novidades no ar já, já.

Mas antes não poderia deixar de prestar homenagem ao samba, meu estilo musical favorito e que arrasta multidões pela rua.
Ontem, no dia internacional do samba, não foi diferente.
Milhares de pessoas se reuniram para homenagear o ritmo.
E eu, lógico, estava lá.
Depois vou colocar um texto especial, contando o que aprontamos em Oswlado Cruz. E até a soneca no trem.
Enquanto isso, vale dar uma passado no blog do Daniel no O Dia online. O link tá aí do lado, "Samba de rede". Ele foi um dos malucos que estava no meu grupo lá na praça da Portelinha (não a da novela). Ele fez um belo texto que explica o que vivemos ontem.

Enquanto isso ...
Ao mais brasileiro dos ritmos, ao mais povão deles, ao mais contagiante, ao rei do terreiro: minha homenagem.

"Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros
Salve o samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo de um país
Salve o samba, queremos samba
Essa melodia de um Brasil feliz"
*Zé Ketti
- P.S.: Devagarzinho ou devagarinho? Eis a questão!