"Não se contam as ilusões
nem as compreensões amargas,
não há medidas pra contar
o que não podia acontercer-nos,
o que nos rondou como besouro
sem que tivéssemos percebido
do que estávamos perdendo.
Perder até perder a vida
é viver a vida e a morte
não são coisas passageiras
não são coisas passageiras
mas sim constantes, evidentes,
a continuidade do vazio,
o silêncio em que cai tudo
e por fim nós mesmos caímos.
Ai! o que estave tão cerca
sem que pudéssemos saber.
Ai! o que não podia ser
Ai! o que não podia ser
quando talvez podia ser.
Tantas asas circunvoaram
as montanhas da tristeza
e tantas rodas sacudiram
a estrada do destino
que já não há nada a perder.
Terminaram-se os lamentos."
* Pablo Neruda
* Pra quem está tão distante e tão próximo.
4 comentários:
Como adorei ler isso aqui... nossa.
a pessoa pra quem vc escreveu isso tem muita sorte hem!
¬¬
aposto que ela deve amar ter te encontrado por ai.
saudades...
adorei!
;*
Como adorei ler isso aqui... nossa.
a pessoa pra quem vc escreveu isso tem muita sorte hem!
��
aposto que ela deve amar ter te encontrado por ai.
saudades...
adorei!
;*
Ei pretinho...
Em relaçao ao texto retorno... pois eh, agora mais do nunca podemos nos esbarrar por ai... tudo bem no fundo nao eh esse o real sentido do texto... mas dane se valeu pra minha auto estima aumentar, q eh o q acorre cada vez q falo da minha carteira!!!
E sobre as pessoas tao longes e tao proximas... hmm.. mtas coisas a pensar mas nada a declarar!!
Mtos beijos!
beijos
Neruda é foda.
não tem nem o que comentar.
Abs
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